Não existe ritmo certo na doença de Parkinson

Não existe ritmo certo da doença de Parkinson

Durante o mês de abril, vários países investem em campanhas de conscientização sobre a doença de Parkinson. O objetivo é ensinar sobre esta condição, que atinge mais de 10 milhões de pessoas em todo mundo, e promover mais leveza e esperança aos pacientes, familiares e cuidadores.

Com o propósito de mostrar a não-parkinsonianos os desafios que a doença impõe e seus sintomas, a companhia farmacêutica portuguesa Bial criou o vídeo que postamos abaixo.

Entre bailarinos profissionais, pacientes reais dançam enquanto realizam atividades do cotidiano, como atravessar uma rua, fazer compras e andar de ônibus. Embora muita gente desconheça, a doença de Parkinson – sempre associada a tremores e distúrbios do movimento -, também compromete a função executiva e a capacidade de fazer diversas tarefas simples ao mesmo tempo. Lentidão para se movimentar e rigidez muscular são outros sintomas comuns aos pacientes.

O vídeo se chama, em tradução livre, ‘Não existe ritmo certo para a vida’ e foi realizado pela coreógrafa e educadora física especialista em Parkinson Pamela Quinn.

É comovente ver as pessoas se movimentando dentro do seu ritmo. É também inspirador e um verdadeiro ensinamento de paciência, tolerância e aceitação do outro.

O texto, que aparece no final do vídeo, está em inglês. Veja a tradução:

‘Não existe ritmo certo para a vida’

Talvez você não tenha notado,

mas pessoas com a doença de Parkinson

têm seu próprio ritmo.

Assim como todas as outras pessoas.

Pode levar uns minutos a mais,

mas isso não as impede de realizar as tarefas do cotidiano.

A falta de tolerância, no entanto, pode piorar os sintomas

e realmente reduzir sua velocidade.

Não tenha pressa.

Não existe ritmo certo para a vida.

 

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Atualizado em 30/04/2018.

O neurocirurgião Erich Fonoff fala sobre o pós-operatório da DBS

Conheça o pós-operatório da DBS

A cirurgia de estimulação cerebral profunda é um dos tratamentos mais eficientes para controlar os sintomas da doença de Parkinson. Atualmente, ela é bem menos invasiva e apresenta melhores resultados para os pacientes. No entanto, a DBS, sigla em inglês para deep brain stimulation, ainda é uma cirurgia e, como todo procedimento cirúrgico, tem um período de recuperação até que a vida volte totalmente ao normal e o paciente sinta todos os benefícios. A seguir, o neurocirurgião dr. Erich Fonoff, um dos maiores especialistas em estimulação cerebral profunda no Brasil, esclarece como é o pós-operatório.

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Transtorno do controle do impulso na doença de Parkinson

transtorno do controle do impulso na doença de Parkinson

Parkinson é uma doença que atinge, principalmente, os movimentos. Porém, em paralelo, o transtorno do controle do impulso está, muitas vezes, associado às complicações do próprio tratamento da doença de Parkinson. Nas últimas décadas, observou-se que alguns pacientes em uso prolongado de medicações dopaminérgicas, assim como aqueles submetidos à cirurgia de estimulação cerebral profunda, apresentaram alterações comportamentais relacionadas a este espectro. A seguir, a neuropsicóloga Fernanda M. Colucci Fonoff, aborda pontos importantes deste transtorno:

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A toxina botulínica no tratamento da doença de Parkinson

uso da toxina botulínica no tratamento de Parkinson

Quando se fala em Botox, logo se pensa em tratamentos estéticos. No entanto, a toxina botulínica é usada para fins médicos muito antes de sua aplicação na beleza. Ela funciona para diversos fins terapêuticos no corpo humano – da neurologia à urologia. No tratamento da doença de Parkinson, a toxina botulínica também encontrou seu espaço.

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Estudos mostram que Gocovri reduz discinesias e período off

gocovri reduz discinesias

Cada nova descoberta e cada avanço no tratamento e no controle dos sintomas da doença de Parkinson merecem uma comemoração. Em agosto do ano passado, o FDA, órgão do governo americano que regula e controla o uso de medicamentos e alimentos, aprovou o medicamento Gocovri (amantadina), uma droga para combater a discinesia, efeito colateral causado pelo uso prolongado da levodopa.

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Dr. Erich Fonoff esclarece dúvidas sobre o tremor essencial

Dr. Erich Fonoff esclarece dúvidas sobre o tremor essencial

O tremor essencial (TE) é o transtorno de movimento mais comum no mundo e afeta aproximadamente 5% da população. Na maioria dos casos, ele atinge pessoas acima de 65 anos de idade. Mas afeta jovens também. E, importante ressaltar, o tremor essencial não é doença de Parkinson. O neurocirurgião Dr. Erich Fonoff, especialista em cirurgia de Parkinson, esclarece 5 pontos importantes sobre este distúrbio do movimento.

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Dr. Erich Fonoff fala sobre os tratamentos para o Parkinson

Dr. Erich Fonoff fala sobre os tratamentos

Parkinson Hoje segue com a série Dr. Erich Fonoff Responde no nosso canal no YouTube. Com a proposta de trazer informações úteis e esclarecer dúvidas sobre o Parkinson, a série de vídeos responde às principais perguntas que chegam ao nosso canal sobre a doença, como os sintomas, os tratamentos e outros assuntos fundamentais para pacientes, familiares e cuidadores.

Quem responde é o nosso diretor técnico, Dr. Erich Fonoff, médico neurocirurgião, professor, pesquisador e um dos principais especialistas brasileiros em doença de Parkinson e outros distúrbios do movimento.

Neste vídeo, o Dr. Erich Fonoff explica quais são os melhores tratamentos para a doença de Parkinson.

Se preferir assistir direto no YouTube, clique aqui.

Atualizado em 23/03/2018. 

Baixos níveis da vitamina B12 podem agravar o Parkinson

baixos níveis de vitamina B12

Até que se encontre a cura para a doença de Parkinson, cientistas buscam intensamente por maneiras de controlar os sintomas e reduzir a progressão da doença. Recentemente, um estudo da Universidade da Califórnia, em São Francisco, associou baixos níveis da vitamina B12 em pacientes de Parkinson a um declínio mais rápido das funções cognitivas e motoras.

Leia aqui tudo sobre Distonia.

Esta nova pesquisa, publicada no periódico Movement Disorders, analisou os níveis de vitamina B12 em 680 pacientes. Todos eles tinham recebido o diagnóstico há pouco tempo e não estavam recebendo os tratamentos tradicionais. Até aqui, ainda não havia nenhuma ligação entre os níveis baixos da vitamina e o surgimento precoce dos sintomas do Parkinson.

Com o passar do tempo, no entanto, os pesquisadores puderam observar que os sintomas da doença, em pacientes com baixos níveis de vitamina B12, se desenvolveram mais rapidamente do que naqueles com níveis altos da substância. Foram notados problemas de equilíbrio e dificuldade na marcha.

A boa notícia é que, ao melhorar o aporte de vitamina B12 nestes pacientes, a progressão da doença teve o ritmo reduzido e o quadro geral otimizado.

No passado, vários outros trabalhos já revelaram deficiência de vitamina B12 em pessoas que se encontravam em estágios avançados da doença de Parkinson. Tal deficiência, segundo especialistas, pode levar a sintomas motores e neurológicos, como depressão, desconforto muscular e fraqueza.

Fontes de vitamina B12:

Carne de boi
Carne de porco
Frango
Peixe
Laticínios
Ovos
**Antes de tomar qualquer suplemento vitamínico, converse com seu médico.

Você consegue reconhecer os sinais iniciais da doença de Parkinson?

Atualizado em 11/09/2019.

Luva pode controlar os tremores do Parkinson

Não é de hoje que cientistas tentam colocar a tecnologia a serviço da saúde. Eles buscam incansavelmente por formas de adequar equipamentos e recursos para o combate de doenças e controle de seus sintomas. Recentemente, pesquisadores da Western University, no Canadá, desenvolveram um protótipo de luva capaz de suprimir os tremores que afetam pacientes de Parkinson. As luvas ainda melhoram o controle motor dos parkinsonianos.

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Como prevenir e combater a doença de Parkinson

como prevenir e combater a doença de Parkinson

A doença de Parkinson é uma condição degenerativa do sistema nervoso central, que atinge 1% da população mundial acima de 65 anos, segundo a Organização Mundial de Saúde. Ela está associada à diminuição da produção de dopamina, um neurotransmissor que atua no envio de mensagens para as partes do cérebro que controlam os movimentos e a coordenação. Os primeiros sintomas incluem tremores, lentidão nos movimentos e comprometimento da marcha. Ainda assim, a atividade física é a maneira mais eficiente para prevenir e combater a doença, segundo dados da Harvard Health Letter, publicação que traz informação e diretrizes sobre temas de saúde da Universidade Harvard.

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