Parkinson em jovens existe?

Parkinson em jovens

Por muito tempo, a doença de Parkinson foi considerada uma doença da terceira idade, que atinge apenas idosos. Quando o ator americano Michael J. Fox, 55 anos, contou ao público que era um parkinsoniano desde os 29, o mundo abriu os olhos para o Parkinson em jovens. Embora não seja o quadro mais comum, ele está aí. Saiba como a doença se apresenta em pessoas mais novas. Leia mais sobre o Parkinson aqui.

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Exercício é fundamental no tratamento do Parkinson

O exercício, como todos já sabem, faz bem à saúde e promove o bem-estar. Mas para o tratamento do Parkinson, a atividade física é ainda mais importante e indispensável a maioria dos pacientes.

Estudos científicos mostram que os parkinsonianos que praticam algum exercício regularmente conseguem realizar as atividades normais do dia-a-dia por mais tempo e reduzir a velocidade da progressão dos sintomas como rigidez muscular e falta de flexibilidade. Para que isso aconteça, a atividade escolhida deve agir em três frentes:

– Fortalecer o sistema cardiovascular e respiratório
– Aumentar a flexibilidade
– Fortalecer os músculos

A caminhada é a indicação número um dos médicos para pacientes com Parkinson. Ela pode ser feita em qualquer lugar e não demanda equipamentos ou treinos. Nadar e andar de bicicleta também são atividades recomendadas. O mais importante, e isso vale para qualquer exercício escolhido, é a regularidade. O ideal é estar em movimento de 4 a 5 dias por semana, durante 40 minutos.

Por que o exercício é importante no tratamento do Parkinson?

O neurocirurgião Erich Fonoff, professor livre-docente do departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, lista os motivos que explicam porque os exercícios devem ser incluídos na rotina de todos os pacientes:
– Ajuda a reduzir a fadiga e o cansaço crônicos
– Melhora o desempenho cardiovascular
– Aumenta o trofismo neuromuscular, ou seja, torna os músculos mais fortes e os neurônios mais bem treinados e rápidos
– Há indícios de que reduz a progressão da doença de Parkinson.

Exercícios de musculação podem ser feitos no tratamento do Parkinson?

Embora a manutenção da massa muscular seja um aspecto desejado e necessário, principalmente em pessoas mais velhas, exercícios de musculação podem acentuar um dos sintomas mais comuns nos pacientes de Parkinson, a rigidez muscular. Isso, no entanto, não significa que ela seja proibida. Exercícios com pesos leves podem ser feitos para garantir uma postura correta e um bom equilíbrio. Mas o aumento de carga como meta para ganhar músculos não é recomendado. E, vale lembrar, que antes de começar qualquer atividade física, é importante consultar o médico de confiança.

Tratamento da doença de Parkinson.

Atualizado em 27/08/2018.

Evolução do Parkinson

evolução do parkinson

A evolução do Parkinson atinge cada pessoa de forma única e individualizada. Embora exista uma lista de sintomas que defina a doença, os médicos não conseguem ainda prever como e quando cada um deles se manifestará. Alguns parkinsonianos fazem esportes diariamente, enquanto outros têm enorme dificuldade para andar dentro de casa. Cada caso é único. Mas, em velocidade e intensidade diferentes, a evolução do Parkinson segue um caminho parecido. Conheça os estágios da doença:

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Aplicativos para facilitar a rotina do Parkinsoniano

Aplicativos para Parkinson

Aplicativos, que as pessoas usam para acionar redes sociais e ler notícias, também podem ser bons aliados para o parkinsoniano em situações bem específicas. Um deles ajuda a modificar a voz e torná-la mais compreensível. Outro foi criado para oferecer exercícios que estimulam a destreza. Um terceiro foi pensado para lembrar horários e dosagens de medicações. Ou seja, existem diversos aplicativos para facilitar a rotina do parkinsoniano. 

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Como melhorar a marcha do parkinsoniano

Erich fonoff parkinson

Os sintomas da doença de Parkinson aparecem para cada paciente de forma e intensidade diferentes. O tremor, por exemplo, tão típico, não atinge todo mundo. Mas a marcha, ou o caminhar, geralmente se altera em todos os pacientes à medida que a doença evolui. Como melhorar a marcha do parkinsoniano passa a ser um grande desafio para todos. 

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Os mitos do Parkinson

conheça os mitos do parkinson

Quando se fala em Parkinson, muita gente pensa em idosos, em tremores e, principalmente, em homens. E, assim, crescem os mitos do Parkinson. Estes mitos, além de aumentarem o estigma e o constrangimento que muitos portadores enfrentam diariamente, também impedem os parkinsonianos e as pessoas próximas de compreender a doença e ajudar quem precisa. Veja aqui os dez principais mitos e a verdade por trás deles.

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Consulte a cartilha: Sinais iniciais do Parkinson

Parkinson Hoje sinais iniciais erich fonoff

O canal Parkinson Hoje inicia a publicação de uma série de cartilhas criadas com o objetivo de responder às principais dúvidas sobre a doença. A primeira mostra como reconhecer os sinais iniciais do Parkinson. As seguintes vão abordar os principais mitos divulgados a respeito da doença, cuidados e adaptações que podem ser feitos em casa para acolher o parkinsoniano com mais conforto e segurança, e outros temas relevantes.

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Todo tremor é Parkinson?

tremor de parkinson

Embora o tremor esteja sempre associado ao Parkinson, ele também surge isoladamente em não portadores da doença. O tremor essencial, como é chamado, é o distúrbio do movimento mais comum que existe, afetando mais pessoas que o próprio Parkinson. Cerca de 20% da população acima de 65 podem ter tremor essencial em algum momento. Entenda a diferença entre o tremor essencial e o tremor de Parkinson.

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Como dormir bem com Parkinson

como dormir bem com parkinson

Mais da metade dos pacientes de Parkinson relatam noites difíceis. Alguns não conseguem pegar no sono. Outros adormecem com facilidade, mas passam as primeiras horas de sono muito agitados. E, há aqueles que dormem, contudo acordam inúmeras vezes durante a noite. Para todos eles, o resultado é o mesmo: noites longas e tensas acompanhadas de dias sonolentos e cansativos. E a dúvida recorrente é: como dormir bem com Parkinson? 

Há três fatores principais que fazem com que os parkinsonianos durmam mal e tenham um sono pouco restaurador. O Parkinson, em si, é o primeiro deles. A doença altera a forma como o sistema nervoso regula o sono, deixando-o pouco eficiente. Os tremores também podem despertar quem já está dormindo. A segunda causa são as mudanças psicológicas, comuns aos pacientes. Episódios de tristeza, preocupação, ansiedade e quadros de depressão são frequentemente relatados, o que compromete de forma significativa a qualidade do sono. Por fim, há os efeitos colaterais da medicação. Algumas drogas usadas para tratar o Parkinson são também estimulantes, tornando o sono intranquilo e insuficiente. 

Todos os aspectos acima devem ser discutidos com o seu médico de confiança para que você consiga dormir bem com Parkinson. Em muitos casos, pequenos ajustes na rotina ou nos medicamentos resolvem a questão. De qualquer forma, parkinsonianos – e seus cuidadores também – podem melhorar a qualidade das noites com as dicas da fonoaudióloga Giovana Diaferia, da equipe do dr. Erich Fonoff. 

  1. Procure deixar o quarto escuro e silencioso. Se não gostar de dormir no escuro, mantenha uma lâmpada azul bem fraca no canto do quarto. Isso também garante a segurança caso precise ir ao banheiro à noite. 
  1. A temperatura do quarto deve ser confortável, ou seja, nem fria nem quente. 
  1. Evite alimentos pesados e gordurosos à noite e espere duas horas após o jantar para se deitar. 
  1. Evite chá preto, chá mate, refrigerante e café no fim do dia. Essas bebidas têm efeito excitante. 
  1. Procure fazer exercícios pela manhã. À noite, eles podem espantar ainda mais o seu sono. 
  1. Tome um banho morno e use roupas confortáveis, de acordo com a estação do ano. 
  1. Evite ingerir líquido em excesso após às 18 horas para não precisar usar o banheiro durante a noite. 
  1. Não consuma bebida alcóolica nem fume antes de dormir. Estes hábitos deixam o sono leve e fragmentado. 
  1. Desligue a televisão e aparelhos eletrônicos 30 minutos antes de deitar. O ideal é ter este tempo para preparar o corpo e a mente para o descanso. Uma boa opção é ler ou fazer palavras cruzadas com um foco de luz indireto. 
  1. Se tiver dificuldade para adormecer em 15 minutos, saia do quarto. Leia um pouco e retorne para a cama. 

 

Atualizado em 19/10/2022.