FDA aprova Inbrija, medicação contra períodos off

Após um longo período de pesquisas e testes clínicos, a versão inalável de levodopa, a principal medicação usada no tratamento do Parkinson, é aprovada, nos Estados Unidos, pelo FDA (órgão do governo americano que regula venda e consumo de alimentos e medicamentos). Inbrija, nome comercial desta nova versão da droga, é indicada para quando a medicação oral já não controla com eficiência os sintomas da doença de Parkinson.

O medicamento Inbrija deve ser usado por pacientes de Parkinson muito afetados pelos períodos off. Estas flutuações afetam quase metade dos pacientes que fazem uso da levodopa. O que ocorre é que o paciente se sente melhor (período on) ao tomar a medicação, porém, deixa de se sentir ‘medicado’ antes do horário determinado para a próxima dose. Com o passar do tempo, o efeito da levodopa fica cada vez menor. Ou a medicação simplesmente não produz o resultado desejado. Em algumas pessoas, os períodos off surgem lentamente entre os horários de cada dose. Em outras, eles são imprevisíveis tanto na potência quanto no momento.

De acordo com o laboratório Acorda, responsável pelo Inbrija, os efeitos colaterais mais comuns da droga são tosse, infecção respiratória do trato superior, náusea e mudança na cor da saliva.

Inbrija é usado como um inalador, parecido com bombinhas para tratar asma. A medicação segue diretamente para os pulmões. Ela deve estar disponível no mercado americano nos primeiros meses de 2019. Ainda não há data para ser lançado no Brasil.

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Atualizado em 27/12/2018.