Parkinson e as diferenças entre gêneros

Os sintomas do Parkinson variam de pessoa para pessoa. Mas, à medida que a doença progride, a maioria deles – tremor, rigidez, lentidão dos movimentos, alterações na fala – atinge todos os pacientes, ainda que em intensidades distintas. Os cientistas, no entanto, vêm percebendo algumas diferenças bem sutis na forma como o Parkinson se manifesta em homens e em mulheres. Alguns estudos já mostram que o tremor, por exemplo, é mais intenso no gênero feminino, enquanto a rigidez fica mais evidente no masculino. Veja, a seguir, algumas particularidades de cada gênero: 

Parkinson e as diferenças entre gêneros:

    1. A doença de Parkinson atinge mais homens que mulheres. Um estudo publicado no periódico American Journal of Epidemiology, em 2001, mostrou que a relação chega a ser de dois homens diagnosticados para cada mulher com Parkinson. Ainda, a mesma pesquisa demonstrou que, nas mulheres, os sintomas da doença surgem cerca de dois anos depois de quando se manifestam nos homens. 
    1. Uma pesquisa publicada no Journal of Neurology, Neurosurgery and Psychiatry, em 2007, mostrou que mulheres com menopausa tardia ou grande número de filhos, quando diagnosticadas com a doença de Parkinson, tendem a apresentar os sintomas mais tardiamente. O estudo sugere que o estrógeno é uma substância neuroprotetora na ação da dopamina, neurotransmissor em baixa nos parkinsonianos. 
    1. Os sintomas não escolhem gênero. Mas médicos especialistas notam que, em geral, o tremor é o sintoma mais forte entre as mulheres. E, elas também têm mais episódios de dor e constipação. Já os homens são acometidos de forma mais intensa pela lentidão e rigidez dos movimentos, salivação excessiva e sonolência. 
    1. Em geral, o comprometimento cognitivo surge em estágios avançados da doença de Parkinson. Os homens perdem a fluência verbal e a capacidade de reconhecer emoções faciais com mais frequência. Enquanto que as mulheres veem deteriorar a orientação espacial, ou seja, a habilidade para se situar e se orientar em um determinado espaço. 
    1. Uma parcela importante dos pacientes apresenta distúrbio comportamental do sono REM, condição esta que provoca movimentos bruscos e muita agitação durante a noite. Este distúrbio acontece com mais frequência em homens do que em mulheres. 
    1. A forma como os pacientes de Parkinson reagem emocionalmente à doença também é diferente entre homens e mulheres. Sendo que os homens ficam mais agressivos e apresentam mais problemas comportamentais. Já as mulheres se deprimem e sofrem de ansiedade com mais frequência e fazem uso de antidepressivos antes dos homens. 

    A doença de Parkinson atinge mais homens que mulheres. Um estudo publicado no periódico American Journal of Epidemiology, em 2001, mostrou que a relação chega a ser de dois homens diagnosticados para cada mulher com Parkinson. A mesma pesquisa também demonstrou que, nas mulheres, os sintomas da doença surgem cerca de dois anos depois de quando se manifestam nos homens.

  1. Uma pesquisa publicada no Journal of Neurology, Neurosurgery and Psychiatry, em 2007, mostrou que mulheres com menopausa tardia ou grande número de filhos, quando diagnosticadas com a doença de Parkinson, tendem a apresentar os sintomas mais tardiamente. O estudo sugere que o estrógeno é uma substância neuroprotetora na ação da dopamina, neurotransmissor em baixa nos parkinsonianos.
  2. Os sintomas não escolhem gênero. Mas médicos especialistas notam que, em geral, o tremor é o sintoma mais forte entre as mulheres. E, elas também têm mais episódios de dor e constipação. Já os homens são atingidos de forma mais intensa com lentidão e rigidez dos movimentos, salivação excessiva e sonolência.
  3. Em geral, o comprometimento cognitivo surge em estágios avançados da doença de Parkinson. Os homens perdem a fluência verbal e a capacidade de reconhecer emoções faciais com mais frequência. Enquanto as mulheres veem deteriorar a orientação espacial, ou seja, a habilidade para se situar e se orientar em um determinado espaço.
  4. Uma parcela importante dos pacientes apresenta distúrbio comportamental do sono REM, condição que provoca movimentos bruscos e muita agitação durante a noite. Este distúrbio acontece mais em homens do que em mulheres.
  5. A forma como os pacientes de Parkinson reagem emocionalmente à doença também é diferente entre homens e mulheres. Eles ficam mais agressivos e apresentam mais problemas comportamentais. Já as mulheres se deprimem e sofrem de ansiedade com mais frequência e fazem uso de antidepressivos antes dos homens.

Atualizado em 19/10/2022.