Consulte a cartilha: Como fortalecer a memória e aumentar a concentração

fortalecer memória e aumentar concentração

O canal Parkinson Hoje apresenta a sexta cartilha de uma série criada para responder às principais dúvidas sobre a doença. “Como fortalecer a memória e aumentar a concentração” é uma lista prática de técnicas e exercícios para preservar a capacidade cognitiva. Todas as dicas podem ser feitas sem a ajuda de um profissional ou a necessidade de materiais específicos. Talvez não seja possível colocar todas em práticas. Escolha aquelas que tragam prazer, alegria e satisfação.

Clique aqui para baixar a cartilha ‘Como fortalecer a memória e aumentar a concentração’.

A primeira cartilha mostra Como reconhecer os sinais iniciais do Parkinson.

A segunda cartilha traz o guia Aprenda como manter sua casa segura.

A terceira cartilha responde As 10 dúvidas mais frequentes sobre a doença de Parkinson.

A quarta cartilha explica detalhadamente a Cirurgia de estimulação cerebral profunda.

As cartilhas poderão ser consultadas diretamente pela internet, aqui no nosso site, e também na nossa página no Facebook. Os arquivos podem ser baixados para impressão, compartilhados, distribuídos para os amigos.

Este material é produzido pela equipe do canal Parkinson Hoje, com a supervisão técnica do Dr. Erich Fonoff, neurocirurgião e professor livre-docente do departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Atualizado em 28/11/2017.

Pesquisa mostra nova terapia para reduzir os tremores

reduzir os tremores

Cientistas seguem em busca de algo para controlar os tremores, um dos sintomas mais conhecidos da doença de Parkinson. A última novidade, apresentada em uma pesquisa da University of Virginia School of Medicine, nos Estados Unidos, sugere que terapia baseada em ultrassonografia pode reduzir os tremores em pessoas que não se beneficiam dos efeitos da medicação anti-parkinsoniana.

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Exercícios melhoram o equilíbrio e reduzem quedas

Exercícios melhoram o equilíbrio

Um dos principais acidentes domésticos com idosos são as quedas. Elas podem ser dramáticas e devastadoras. Mais de 90% das fraturas de quadril, por exemplo, acontecem após uma queda. No Brasil, os números também confirmam a fragilidade dos mais velhos: há uma queda para um entre cada três indivíduos com mais de 65 anos e, acima de 80 anos, quase metade das pessoas sofre uma queda por ano. Embora esta fragilidade seja parte do envelhecimento, pacientes de Parkinson compartilham dos mesmos riscos. A falta de equilíbrio acomete grande parte deles. A boa notícia é que há como reduzir o perigo. De acordo com o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), do Ministério da Saúde, a probabilidade de queda é menor para quem se exercita em comparação a sedentários. E, os médicos concordam que exercícios melhoram o equilíbrio, consequentemente, reduzem as quedas.

Treinos que demandam movimentos lentos com o tronco e mudança de peso entre os pés, como ioga e Tai Chi Chuan, são excelentes para o equilíbrio. Exercícios de alongamento, que ajudam a soltar os músculos afetados pela rigidez, também são indicados. E, tudo aquilo que fortalece as pernas reflete positivamente na estabilidade. Caminhar, andar de bicicleta, subir escadas, na rua ou em academia, trazem benefícios.

Conheça, abaixo, dois exercícios que melhoram o equilíbrio e podem ser feitos em casa:

  • De pé, equilibre-se sobre o pé esquerdo e, lentamente, tire o direito do chão.
    Flexione levemente o joelho esquerdo.
    Mantenha o tronco reto e os braços abertos para se manter estável.
    Concentre-se nesta posição por 30 segundos. Repita com a perna direita.
    Faça 3 vezes de cada lado.
  • Fique de pé, com os braços ao lado do corpo e as pernas juntas.
    Incline o tronco para frente até, no máximo, deixá-lo paralelo ao chão.
    Aos poucos, levante a perna esquerda para trás e abra os braços.
    Fique nesta posição 30 segundos e, depois, repita com a outra perna.
    Mantenha o abdômen contraído durante o exercício.
    Quando o movimento ficar fácil, tente executá-lo de olhos fechados.

É importante fazer estes exercícios em um lugar seguro e plano. Afaste os objetos de perto. Se possível, para maior segurança, fique próximo a uma parede. Assim, você tem apoio se perder o equilíbrio.

Saiba como evitar quedas dentro de casa. 

Atualizado em 09/11/2017.

Café não melhora os sintomas do Parkinson

café não melhora os sintomas do Parkinson

Vários alimentos já foram consumidos em grande quantidade por fazerem bem e, depois de um tempo, banidos da dieta ou, pelo menos, rebaixados do posto. Ovo, abacate, manteiga para citar alguns. Para o paciente de Parkinson, a expectativa por benefícios naquilo que se consome segue a mesma linha. Ora pode e faz bem, ora não altera nada. A última notícia é sobre o café. Ao contrário do que se acreditava, o café não melhora os sintomas do Parkinson. Cientistas constataram que a bebida, ingerida regularmente, não diminui os tremores nem minimiza os problemas de movimento causados pela doença de Parkinson.

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Cartilha Parkinson Hoje: Tudo sobre tremor essencial

tudo sobre tremor essencial

Hoje, você tem acesso à quinta cartilha Parkinson Hoje, da série criada para trazer informações objetivas sobre essa doença neurodegenerativa, que afeta 200 mil pessoas só no Brasil. “Tudo que você precisa saber sobre tremor essencial” não fala de Parkinson. Mas, sim, do transtorno de movimento mais comum que existe, mais comum até que a doença de Parkinson. O tremor essencial afeta mais de 5% da população, em idade produtiva. Aqui, você vai conhecer o que é, como é feito o seu diagnóstico, quais são seus sintomas e tratamentos.

Clique aqui para baixar a cartilha ‘Tudo que você precisa saber sobre Tremor Essencial’.

A primeira cartilha mostra Como reconhecer os sinais iniciais do Parkinson.

A segunda cartilha traz o guia Aprenda como manter sua casa segura.

A terceira cartilha responde As 10 dúvidas mais frequentes sobre a doença de Parkinson.

A quarta cartilha explica detalhadamente a Cirurgia de estimulação cerebral profunda.

As cartilhas poderão ser consultadas diretamente pela internet, aqui no nosso site, e também na nossa página no Facebook. Os arquivos podem ser baixados para impressão, compartilhados, distribuídos para os amigos.

Este material é produzido pela equipe do canal Parkinson Hoje, com a supervisão técnica do Dr. Erich Fonoff, neurocirurgião e professor livre-docente do departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Atualizado em 13/10/2017.

Problemas de pele na doença de Parkinson

problemas de pele no parkinson

A doença de Parkinson afeta principalmente os movimentos. Mas, ela traz uma lista extensa de sintomas não-motores: depressão, perda olfativa, alterações na fala e… problemas de pele. Sim, o Parkinson afeta de forma desagradável e, às vezes, grave, a pele, o maior órgão do corpo humano, de diversas maneiras. Conheça os três problemas de pele mais recorrentes na doença de Parkinson e como controlá-los.

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Entenda os períodos off no Parkinson

Entenda o que são e como superar os períodos off

Enquanto não se descobre a cura ou uma forma de impedir a progressão da doença de Parkinson, os tratamentos focam em controlar os sintomas. Para garantir melhores resultados, cuidar rigorosamente das doses e dos horários é fundamental. E, na teoria, ao tomar os remédios com a regularidade correta, flutuações de sintomas não deveriam ocorrer. Porém, à medida que a doença progride, a levodopa, principal medicação usada para substituir a dopamina no cérebro, deixa de funcionar com tanta eficácia e leva a períodos off, ou desligado em inglês. Quando o paciente está sob o efeito dos medicamentos, o período é o on, ou ligado. Entenda como estes episódios funcionam.

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Pesquisa mostra a importância de seguir tratamentos de depressão

baixa adesão a tratamentos de depressão

A importância de seguir um tratamento medicamentoso à risca é indiscutível. Sem disciplina para coordenar doses, horários e até alimentos que não atrapalham a absorção, o resultado pode passar longe do esperado. Um estudo israelense, publicado no periódico Parkinsonism and Related Disorders, mostrou que a baixa adesão a antidepressivos está correlacionada a um aumento na mortalidade por todas as causas entre pacientes de Parkinson. Em contrapartida, o uso correto das drogas em tratamentos de depressão leva a uma melhora também de sintomas físicos da doença de Parkinson.

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Antidepressivo no controle do Parkinson

antidepressivo no controle do Parkinson

Não raro, a medicina descobre que uma medicação, desenvolvida inicialmente para tratar uma doença, funciona também para controlar outra enfermidade. E, é justamente isso que pesquisadores da Michigan State University (MSU), nos Estados Unidos, acabam de descobrir. O neurocientista Tim Collier e sua equipe concluíram que o antidepressivo nortriptilina, indicado para o tratamento de depressão e de dor crônica, pode também reduzir a evolução da doença de Parkinson.

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A ajuda da fonoaudiologia no Parkinson

fonoaudiologia no tratamento do Parkinson

Além dos sintomas motores conhecidos – tremor, desequilíbrio, rigidez, lentidão nos movimentos -, a doença de Parkinson afeta também a fala, a salivação e a deglutição. Porém, estes sintomas não surgem para todos os pacientes no mesmo estágio da doença, nem com a mesma intensidade. Na maioria das vezes, só são percebidos com o passar do tempo. Mas, vale o alerta: exercícios de fonoaudiologia no tratamento do Parkinson têm se mostrado eficientes no controle destes sintomas. Quanto antes eles forem tratados, melhores são os resultados obtidos. A fonoaudióloga Giovana Diaferia, da equipe do dr. Erich Fonoff, explica como a doença de Parkinson afeta a fala, a deglutição e a salivação. 

 

A FALA – Muitos pacientes apresentam mudanças no tom de voz e no ritmo da fala. A principal queixa é a voz fraca ou excessivamente baixa. Isto acontece quando as pregas vocais não se fecham corretamente, possivelmente devido à rigidez muscular e à lentidão dos movimentos. O parkinsoniano também pode ter uma fala monótona, ou seja, sem os tons graves e agudos realçados. Para quem ouve, as frases têm pouca entonação e velocidade, o que dá a impressão de falta de emoção. Alguns pacientes, por outro lado, tendem a acelerar o ritmo das palavras, o que também dificulta a compreensão. Assim, exercícios vocais possibilitam deixar a voz mais forte e a fala mais clara e compreensível. Os benefícios são rapidamente notados em conversas com familiares e amigos. Consequentemente, o paciente recupera a autoestima e a vontade de conviver socialmente. 

 

A DEGLUTIÇÃO – A deglutição fica comprometida em cerca de 50% dos pacientes diagnosticados com Parkinson. A principal causa é o enfraquecimento da musculatura da boca (língua, lábios, bochechas, céu da boca e garganta). Com este prejuízo, os alimentos não são bem mastigados, podendo levar a engasgos, tosses e pigarros. Os pacientes podem ter também dificuldades para engolir líquidos, como a própria saliva, e chegam a engasgar até com comprimidos, que antes eram deglutidos de maneira automática e sem desconforto. 

A dificuldade para engolir merece muita atenção, pois quando isso ocorre, o alimento pode desviar da rota natural da boca para o estômago e penetrar nas vias aéreas através da laringe. Se este alimento chega aos pulmões, pode haver pneumonia por aspiração. Além de exercícios e técnicas para engolir corretamente, o paciente deve considerar mudanças na dieta e na forma de se alimentar, como comer quantidades menores, optar por líquidos mais grossos e manter o queixo mais próximo do tronco ao engolir. 

A SALIVAÇÃO – Na maioria dos casos, o excesso de saliva acumulado na boca não é provocado por um aumento na produção da saliva. O que ocorre é que o paciente de Parkinson, com a progressão da doença, pode apresentar dificuldade em engolir qualquer coisa, inclusive a própria saliva. Em condições normais, isto ocorre automaticamente à medida em que ela é produzida. No parkinsoniano, o movimento motor automático deixa de ser realizado, levando ao acúmulo de saliva. Além de desconfortável, a saliva acumulada alerta para a dificuldade de deglutição e está também associada ao prejuízo da fala. É importante que familiares e cuidadores fiquem atentos quando a saliva escorre pelo canto da boca ou escapa entre os lábios, para evitar uma eventual aspiração ou pneumonia. Mais uma vez, exercícios de fonoaudiologia ajudam a controlar o problema e a fortalecer os músculos enfraquecidos. 

 

13 DICAS PARA PREVENIR ENGASGOS EM PACIENTES DE PARKINSON 

Não raro, os problemas na deglutição e o excesso de saliva na boca podem levar o parkinsoniano a engasgar. Para evitar que isso aconteça e aumentar o conforto do paciente com Parkinson, veja algumas dicas que todos podem seguir diariamente à mesa: 

  1. Não tenha pressa para comer 
  1. Realize as refeições sentado e mantenha a coluna reta 
  1. Não estique o pescoço para trás na tentativa de engolir o alimento ou o líquido 
  1. Evite alimentos grudentos e secos como pão de forma, bolacha água e sal, coco ralado, pipoca e farináceos (como aveia em farelo) 
  1. Escolha alimentos mais pastosos e sólidos e prefira líquidos mais grossos. Pois, o engasgo com líquidos é o mais frequente 
  1. Engula pelo menos 2 vezes após a mastigação do alimento na boca 
  1. Beba líquidos em pequenos goles 
  1. Coloque pouca quantidade de alimento na boca 
  1. Alterne líquidos e sólidos. Isto ajuda a limpar a comida da boca e da garganta 
  1.  Cuidado com canudos. Embora sejam úteis para quem tem tremores, eles podem entrar muito fundo na garganta. Desta forma, mantenha-os sempre nos lábios  
  1.  Mantenha o queixo próximo ao tronco. Pois, quando o queixo está elevado, a traqueia se abre mais, o que facilita a descida de alimentos para os pulmões 
  1.  Não deite logo após as refeições. Espere a comida ‘descer’ um pouco 
  1.  Lembre-se de engolir a saliva frequentemente e antes de falar. 

Tratamento do Mal de Parkinson.  

 

Atualizado em 19/10/2022.